terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Spa em Las Vegas.






























































“Um Spa (do latim sanus per aquam, i.e., "em boa saúde através da água") é uma designação técnica para um complexo turístico que providencia atividades de lazer saudáveis, geralmente em contato com a natureza.”

“Termas (em Latim: Thermae) era o nome usado pelos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos, embora o uso de banhos públicos tenha sido iniciado pelos Caldeus ( uma região no sul da Mesopotâmia).”

Termas e sua arquitetura.

Normalmente, as termas romanas eram divididas em várias salas:


  • Apodyterium

O Apodyterium era, nas termas romanas
, a entrada principal, constituída por um quarto comprido ou largo, dotado de compartimentos nos quais as pessoas guardavam suas roupas e pertences, enquanto tomavam seu banho.
Escravos particulares, ou funcionários das Termas, chamados de capsarius, cuidavam dos pertences, enquanto os cidadãos desfrutavam dos prazeres do banho.
Homens livres ricos e suas mulheres traziam habitualmente vários escravos junto a si até o Apodyterium, como forma de exibir suas posições sociais. Estes escravos levavam toda uma parafernália de banho: acessórios e artigos de vestuário para banho, sandálias, toalhas de linho, e ainda óleos para unção, perfumes, esponjas, e Strigilis - instrumentos de metal recurvados para raspar o excesso de óleo, suor e sujeira dos corpos.



  • Tepidarium - banhos tépidos
Tepidarium era o local do banho morno (tépido).







O Tepidarium sucedia ao Caldarium e, também como este, possuía uma espécie de porão onde o ambiente era aquecido. Sua função era, principalmente, resfriar o corpo do banhista antes de seguir para o Frigidarium.
Em Pompéia existe um exemplar interessante de Tepidarium: era coberto por uma abóboda semicircular de madeira, enfeitada com relevos de estuque, em formato circular com pequenos nichos quadrados, separados uns dos outros.

Era um grande círculo no corredor central, para onde todos os outros corredores se dirigiam. Provavelmente era local onde os banhistas se agrupavam antes de se dirigir a um dos outros banhos (no Caldarium ou no Frigidarium). Ali o Tepidarium era ornamentado por ricos mármores e belos mosaicos; recebia sua iluminação através de janelas de ventilação nos lados, na frente e na parte de trás - e era onde parece ser o lugar destinado para as mais belas obras de arte: foi assim, por exemplo, nas Termas de Caracala, onde alguns dos ornamentos foram transportados para o Vaticano.



  • Praefurnium - local das fornalhas que aqueciam a água e o ar.

O Praefurnium trata-se de um espaço escavado parcialmente com estruturas relacionadas com um compartimento subsidiário - a fornalha.



  • Caldarium - banhos de água quente



Caldarium (também chamado Calidarium, Cella Caldaria ou Cella Coctilium), era o nome de um dos cômodos das termas onde havia os banhos públicos.
Este quarto era muito quente e cheio de vapor, sendo a água aquecida no hipocausto (uma espécie de porão onde o ambiente era aquecido).
Era o local mais quente na sucessão dos quartos de banho das termas. Pela ordem, do Caldarium passava-se para o Tepidarium e dali ao Frigidarium.
Dentre os equipamentos ali existentes poderia haver o banho de imersão na água aquecida (no alveus ou solium, espécie de piscina quente ou banheira). Também havia, em algumas das termas, o Laconicum - uma espécie de sauna seca, bastante quente para induzir a sudação.

  • Frigidarium - banhos de água fria

O Frigidarium consistia, no local onde se tomava um banho frio.
Era basicamente uma piscina para imersão até a altura do ombro - podendo ser grande ou pequena. Sua função era, depois de terem os banhistas abertos seus poros com os banhos quentes do Tepisarium e do Caldarium, fechá-los novamente.
Era a última das etapas dos banhos públicos.
As maiores do mundo eram as das Termas de Caracala as das Termas de Diocleciano, em Roma.

  • Sudatorium - espécie de sauna.

Sudatorium era o nome dado para o cômodo onde os banhistas sentavam-se para, com o calor ali produzido, provocar o suor.
Ao contrário do Cadarium, onde o calor vinha pelo banho quente, aquecido numa espécie de porão, nestas salas o aquecimento dava-se por um sistema, semelhante a chaminés, que partia de lareiras dispostas no ambiente, aquecendo as paredes laterais através das chaminés.vEspécie de sauna coletiva, o Sudatorium não era um dos elementos obrigatórios das Termas.

O Início!


Estudos feitos mostram que o uso da água para terapias começou quando o homem pré-histórico notou que lavando as feridas elas saravam mais rápido.


Os romanos foram os primeiros a utilizar as termas, na Antiguidade, já existiam construções especiais e balneários públicos encontrados na Caldéia, depois também encontrados na Pérsia e no Egito.
Em St. Moritz, na Suíça, existem encanamentos da Idade do Bronze na região das fontes naturais de águas quentes,onde os banhos termais se tornaram, através dos tempos, um centro da vida social, política e econômica.
O banho sempre foi uma atividade praticada por todos os povos no decorrer da história, tanto por motivos higiênicos quanto religiosos, por prazer, e com finalidades terapêuticas. Com o tempo eles foram tendo valor na questão medicinal, pois foi incorporado o uso dos benefícios terapêuticos dos diferentes tipos de água, do vapor e da transpiração, da utilização de ervas aromáticas e também como fonte de prazer.
Existiam diferentes tipo de banhos, e era aconselhados pelos médicos gregos o uso de óleos para untar o corpo antes da pessoa se secar e na água, as terapias feitas nas termas e balneários eram acompanhadas de dietas e massagens. Acreditavam em curas de doenças, como reumatismo e artrite, muitas dessas pessoas ficavam em media de 8 horas por dia nos banhos, elas passavam o tempo bebendo, comendo, fazendo negócios (eles discutiam política, projetos, e assinavam tratados com países vizinhos). Havia também termas para avivar energias, combater as fadigas, curar feridas. Uma das crenças era que as águas medicinais dos spas “abriam os úteros das mulheres estéreis”, acreditava-se que se as mulheres colocassem os pés nas águas no período de lua cheia, poderiam engravidar.
Os ricos e pobres tinham seu espaço nas termas, os ricos tinham seus banhos privados, e os pobres podiam solicitar as autoridades locais financiamento de cura anual.
No começo os banhos romanos eram de água fria e com pequenas piscinas, mas com a influência grega começou o uso do vapor com a finalidade de abrir os poros da pele e induzir a transpiração.
Foi nessa época que os romanos começaram a mostrar seus trabalhos artísticos, onde eram criados belos mosaicos, pinturas murais, estatuetas e fontes.
Com o Império Romano as termas expandiram-se para toda a Europa e norte da África, dando origem as cidades batizadas com prenomes ligados à água: Aix-le-Bains e Vichy na França, Wiesbaden e Baden Baden, na Alemanha, Bath, na Inglaterra.


domingo, 2 de dezembro de 2007

Objetivos

OBJETIVOS GERAIS:
Desenvolver um projeto arquitetônico de um Spa para a cidade de Uberaba, que atenda todas as necessidades de uma pessoa na sociedade atual.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
O objetivo tem como estudar o início das termas e dos spas no mundo, a partir da abordagem histórica e os espaços destinados ao cuidado com o corpo, entendendo o princípio de sua utilização e a descoberta.

Assunto e Tema

ASSUNTO
Culto ao corpo e arquitetura.

CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA DE PESQUISA
O tema da pesquisa para a concretização de um projeto arquitetônico, abrange o início da preocupação dos homens com o corpo e a saúde, o lugar onde era colocado em prática essas preocupações e necessidades e a importância deles para a sociedade. Pesquisando os primeiros locais que se deu essa prática e as primeiras obras a serem realizadas, como os spas e as termas.